sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O QUE A NOSSA(?) MÍDIA NÃO DIZ

NOTICIAS PUBLICADAS NO SITE: resistir.info


11/SET DEZ ANOS DEPOIS

As demolições controladas do WTC e o ataque – com míssil – ao Pentágono cumprem agora 10 anos. Tais eventos foram previstos em documentos dos neocom dos EUA, que os consideravam o sinal (necessário) para desencadear guerras e agressões contínuas por todo o mundo a fim de alcançar o que chamavam de "século americano". Esse desígnio louco desencadeou uma série de guerras bárbaras e criminosas por toda a parte do planeta, as quais ainda continuam.

Tem importância estudar, dissecar e denunciar os eventos do 11/Set porque eles foram o pretexto forjado das novas agressões imperiais. Os eventos do 11/Set podem ser comparados aos acontecimentos de 1933 em Berlim, quando Goering ordenou incendiar o Reischstag para culpar os comunistas e alcançar o poder total para os nazis. Podem também ser comparados ao "incidente do Golfo de Tonquim", uma provocação montada em 1964 pelo imperialismo a fim de desencadear a Guerra do Vietname.

Tais factos históricos devem ser recordados, porque nos media que se dizem "referência" (do que? e para quem?) continua a enxurrada de desinformação acerca do 11/Set, das guerras em curso promovidas pelo imperialismo (Iraque, Afeganistão, Líbia) e de outras que se ameaçam (Argélia, Síria, Irão, Iémen).


OS ABUTRES REPARTEM O BOTIM
Estão reunidos em Paris, numa cimeira convocada por Sarkozy & Cameron , os países que participaram da agressão contra a Líbia. Consideram eles que chegou o momento de repartir os despojos. E cada um deles quer garantir o seu naco o mais depressa possível, antes que o vizinho o tome. Falam em "ajuda" à Líbia, mas o que querem é saqueá-la – inclusive os activos do seu banco central e do seu Fundo Soberano congelados no estrangeiro.

SACRIFÍCIOS INÚTEIS
Multiplicam-se as declarações acerca do fim do euro. Um importante dirigente da indústria alemã defende que a Alemanha, Áustria, Holanda e Finlândia saiam do euro . O conhecido historiador Hans-Joachim Voth afirma que "O euro não pode sobreviver na sua forma actual" . O economista liberal Charles Gave considera que "o euro é um Frankenstein que não pode funcionar" . Tudo isso significa que os sacrifícios que estão a ser exigidos aos povos da Grécia, Irlanda e Portugal são inúteis. Trata-se de uma tentativa de espreme-los ao máximo, em benefício dos credores, antes de abandoná-los. Quando os abandonarem, no fim do processo, estarão numa situação económica pior do que a atual. Não há luz no fim deste túnel: só trevas.
Tivéssemos nós uma classe dominante minimamente lúcida, não submetida ao diktat externo e intelectualmente preparada, tomaria ela a iniciativa de afastar Portugal do euro. O passo seguinte seria a criação de uma nova moeda – mas não o antigo escudo. A nova moeda deveria ser de emissão estatal, nos moldes propostos por Rudo de Rujiter (v. Sair do euro – e depois? ). Esta deveria ser a perspectiva também das forças progressistas. Propor o aumento da produção nacional é um objetivo louvável, mas de duvidosa factibilidade sob o euro e a ditadura da troika. Tal proposta traz implícita a ideia (errada) de que poderia haver soluções dentro do sistema atual

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