quarta-feira, 18 de abril de 2012

"PELE 100 SANTOS"

PELÉ 100 SANTOS
Esse o título de um texto do grande cronista esportivo, o camarada Juca Kfouri, que comento hoje no meu blog. Juca traça uma síntese panorâmica sobre o trajeto do Santos ligado a figura marcante e emblemática de Pelé. “A pergunta que se impõe: Quem é maior? É óbvio que o chavão é verdadeiro: que os jogadores, por maiores que sejam, e Pelé foi e ainda é o maior de todos, passam, enquanto os clubes ficam”.  Uma constatação irretorquível! Mas, com sua verve astuta  Juca vai mais longe e pergunta: “ Mas será o Santos ainda maior que Pelé? Pelo mundo afora se encontra quem não saiba da existência do clube. E até hoje, 35 anos depois de Pelé penduraras chuteiras, é difícil encontrar alguém que não saiba que Pelé é.” É difícil nos dias  de hoje encontrarmos atletas que abandonaram os campos e sejam abordados pelos netos dos torcedores. Fui testemunha de um fato interessante, fui a uma churrascaria em Porto Alegre, acompanhado do grande centro avante do grêmio portoalegrense, Juarez, o Tanque do Olímpico, como era e ainda é conhecido e pasmem, uma gurizada correu apontando pra ele e dizendo “ olha o Juarez, o Tanque” , cercando-o e pedindo autógrafo; um ídolo que passou de pai para filho. Juarez infernizou a vida do meu time o Internacional, de 1955 à 1961; meu grande amigo, pois jogou no time do Estiva, treinado pelo meu pai o estivador Humaitá. Juarez deixou os campos, pendurou as chuteiras em 1965 e ainda é lembrado e conhecido nas ruas de Porto Alegre. Coisa rara ou melhor raríssima. A afirmação que ouso fazer é que dificilmente teremos um outro Pelé, assim como na política, no campo das esquerdas  será difícil surgir um outro Marx, um Engels, um Lenin, um Mao, um Stalin ou um Fidel! É uma afirmação um tanto quanto metafísica; mas a faço! Por mais que tentem achar um outro Pelé, a coroa de rei ainda continua com ele, o resto, como disse um poeta Frances “ toute le reste est faiblesse”.





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