quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A PETROBRAS É NOSSA, FORCA PARA OS TRAIDORES


 

“O petróleo é nosso”, as derradeiras palavras de Monteiro Lobato

No dia 2 de julho de 1948, Monteiro Lobato concedeu à rádio Record aquela que seria a última entrevista de sua vida, a qual encerrou com as palavras: “O Petróleo é Nosso”! Dois dias após, “O Repórter Esso”, na voz de Herón Domingues, anunciou a morte de um grande brasileiro, desses que surgem poucos a cada geração: “E agora uma notícia que entristece a todos: acaba de falecer o grande escritor e patriota Monteiro Lobato!”

Monteiro Lobato, nascido em Taubaté em 1882, falecia aos 66 anos de idade.

Em 1927, Lobato realiza um velho sonho: é nomeado adido comercial nos Estados Unidos. Os quatro anos que passará na América do Norte constituirão uma descoberta e um deslumbramento para o caipira de Taubaté: vê o gigantesco progresso americano e o compara com a nossa lentidão colonial. Ao voltar, trará planos grandiosos de salvação econômica para o Brasil. O primeiro deles é a Campanha do Ferro: é preciso “ferrar o Brasil”. A próxima, ainda mais ampla, será a Campanha do Petróleo.

Nos anos 30 havia interesse oficial em se dizer que no Brasil não havia petróleo. Monteiro Lobato aliava a literatura e a prédica a atitudes concretas. Na contramão dos interesses dominantes, fundou a Companhia Petróleos do Brasil, e graças à grande facilidade com que foram subscritas suas ações, inaugurou várias empresas para fazer perfuração, sendo a maior de todas elas a Companhia Mato-grossense de Petróleo (em 1938), que visava realizar perfurações quase junto à fronteira com a Bolívia, cujo governo nacionalista já encontrara seu ouro negro.

Em dois livros, Ferro (1931) e O Escândalo do Petróleo (1936), o escritor documenta os lances dramáticos da duríssima batalha que teve que travar contra a “carneirada” e contra os “moinhos de vento”, movido unicamente pelo afã de prover o Brasil de uma indústria petrolífera independente. O último livro esgotou várias edições em menos de um mês. Aturdido, o governo de Getúlio Vargas, o qual era acusado de “não perfurar e não deixar que se perfure” proibiu O Escândalo do Petróleo e mandou recolher todos os exemplares disponíveis, naquilo que seria o primeiro lance da longa sequência de escândalos envolvendo o ouro negro brasileiro, que prosseguem até os dias de hoje.

A empolgação de Lobato fez com que ele percorresse todo o país em busca de apoios; a guerra que lhe moveram os governantes, os burocratas e sabotadores dos interesses pátrios, terminou por deixá-lo pobre, doente e desgostoso e, até mesmo, levá-lo ao Presídio Tiradentes, onde como preso político foi confinado por seis meses, naquela mesma cela do Pavilhão n.1, pela qual passariam tantos presos da ditadura militar de 1964.

O certo é que com admirável sentido de luta, Monteiro Lobato conseguiu sacudir o Brasil de alto a baixo, apontando ao povo brasileiro os caminhos de sua emancipação econômica, lutas que se aprofundariam após a sua morte e que redundaram na fundação da hoje A Petróleo Brasil S/A (Petrobras), empresa criada em 1953, na fase populista do então presidente Getúlio Vargas, impulsionada pela campanha popular iniciada em 1946, sob o slogan de “o petróleo é nosso”.

Monteiro Lobato foi um dos homens mais íntegros e corajosos que já viveram neste país, um intelectual “à moda antiga”, daqueles que passados quase um século a nossa pobreza ética e intelectual ainda se ressente.

Hoje, infelizmente, as mesmas vozes da matriz ideológica que perseguiram Monteiro Lobato, se aproveitam de uma situação que eles mesmos criaram pela prática voraz da corrupção provocada pelo câncer capitalista. CALUNIAM, DESMORALIZAM E QUEREM DESTRUIR A NOSSA PETROBRAS PARA PRIVATIZÁ-LA E COLOCAR NAS MÃOS DOS INTERESSES DOS EUA.

ESSES TRAIDORES NÃO ENTREGARÃO A PETROBRAS PORQUE NÓS OS ENFORCAREMOS EM PRAÇA PUBLICA; É ASSIM QUE SE FAZ COM TRAÍDORES!

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